Brasília, dia 29 de janeiro. Os 7 mil índios kaingang vivem em pequenas áreas do Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e interior de São Paulo. Com a ausência da FUNAI naqueles territórios, perde-se a mediação nas negociações pela posse da terra, facilitando as invasões de empresas e grandes proprietários. Os kaingang estão acampados à frente do Congresso Nacional desde o dia 16 de janeiro.
Kaingang no Planalto Central
Brasília, dia 25 de janeiro. Indígenas de etnias kaingang, paracatu, pataxó e guarani acamparam próximo ao Congresso Nacional, Palácio da Justiça e Ministério da Justiça. Eles pedem a reativação da FUNAI, fechada em diversas regiões, sem a qual fica ainda mais difícil a luta pela terra e o acesso à saúde.
Um Índio
Brasília, dia 18 de janeiro. Dois seres em destaque. Um pé de buriti tombado como patrimônio natural. Um índio catador de latinhas. Ele só toma banho nas fontes aos domingos. "Porque nos outros dias tem muita gente passando." O banho acontece entre o Tribunal de Justiça e o Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal.
Nave em Repouso
Brasília, dia 16 de janeiro. O fogo se espalha no horizonte. O calor do dia inteiro pode queimar gente, bichos e cerrado. Mas a cidade é imune ao fogo. Suas construções resistem a tudo. Cinquenta anos depois, a capital está em reforma. A Catedral se vestiu de branco e guardou seus vitrais por enquanto.
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